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sábado, abril 03, 2010 | Autor: Ebenézer Teles Borges
O atual calendário de páscoa é, no mínimo, confuso. Não estou me referindo à forma de se calcular a data em que a páscoa será comemorada e sim à seqüência de eventos relembrados nesse feriado de origem judaico-cristã.

De acordo com a narrativa bíblica, Jesus entrou em Jerusalém numa quinta-feira e seu martírio se deu na sexta-feira, véspera da páscoa judaica. Durante a páscoa ele permaneceu no túmulo e na manhã de domingo ressuscitou. Essa seqüência de eventos difere da que é seguida, hoje, pelo mundo cristão. Vejamos:

Sexta-Feira "santa". Relembramos a morte de Jesus. Ok.

Sábado de "aleluia". Festeja-se a ressurreição de Cristo. Aqui começam as diferenças cronológicas. Deveria ser sábado de "páscoa".

Domingo de "páscoa". A diferença prossegue. Deveria ser domingo de aleluia, em comemoração à ressureição de Cristo.

Seja como for, penso que a maioria não se incomoda com essas incongruências e aproveita a páscoa para viajar e descansar.
Categoria: | 1 Comentários
quinta-feira, abril 01, 2010 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Faz um tempão que não passo por aqui. O blog ficou entregue às moscas. Mas hoje, véspera de feriado, voltei a este espaço, para remover a poeira e abrir janelas e portas, na esperança de que ar puro e luz solar possam entrar e revigorar as páginas deste site.

A vida vai bem, graças a Deus, apesar do ritmo intenso que me deixa quase sem tempo para investir em mim mesmo. Mas hoje, já em clima de feriado, me permiti revisitar este espaço em que, "de texto em texto" vou tecendo pretextos para falar comigo mesmo sobre temas variados.

Amanhã será feriado, graças a Deus, literalmente! Digo "literalmente" porque, de acordo com a tradição cristã, foi há muito tempo e muito distante daqui, numa sexta-feira, que o comum e o extraordinário se manifestaram "em carne e osso" na pessoa de Jesus de Nazaré, transformando a cruz – horrendo símbolo de morte – em forte e significante emblema de vida.

O tempo passou. Uns dois mil anos... Muito tempo! E o tempo, com seu poder corrosivo, deixou sua marca na história desses dois milênios: arruinou impérios, destruiu nações, sufocou povos, apagou fatos, desgastou lembranças e encobriu grande parte da própria história. Curiosamente, a história de Jesus de Nazaré – o homem que era Deus, ou o Deus que era homem – não só resistiu à ação erosiva do tempo como também ganhou força, renovou-se e conquistou milhões de seguidores em todo o mundo!

O que de fato aconteceu naquela longínqua sexta-feira lá "nos páramos da Palestina" (como dizia um velho amigo, de quem guardo lembranças e saudades) não se pode saber ou afirmar com certeza. Mas a fé cristã, fé que metaforicamente se faz certeza naquele que crê, aceita e entende que, naquele dia, o Céu se abriu para conceder à humanidade o maior dos dons: o direito à vida plena e eterna, desfazendo a maldição da morte que pairava, qual sombra sinistra, sobre todos filho de Adão.

Amanhã terá início o feriado de páscoa... graças a Deus! Pretendo fazer bom uso dele.
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