quarta-feira, novembro 02, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Acabei de devorar o livro "Guia politicamente incorreto da história do Brasil" e o recomendo a quem queira apreciar uma leitura leve e estimulante a respeito de alguns capítulos "consagrados" da história de nosso país.

Se o que o autor apresenta é verdade (e há razões para suspeitar que possa ser), então não é seguro confiar cegamente em tudo que nos foi ensinado e que se encontra registrado em muitos livros (alguns dos quais usados em sala de aula) a respeito de nossa história e de alguns de seus personagens centrais. Um belo exemplo é o do "pai da aviação", Santos Dumont. Você sabia que ele só é reconhecido como o inventor dessa máquina de voar em um único país? E você sabe que país é esse?

É bom perceber que esse e outros livros (Ex: 1808, 1822), que abordam a nossa história, têm figurado entre os mais lidos pelos patrícios. No mínimo isso me leva a crer que estamos nos interessando mais pela nossa história. Isso é bom! Espero que essa onda de interesse, de curiosidade, ganhe força e se transforme em uma tsuname que nos aproxime das verdades de nossas raízes, até porque, como diz o velho chavão, "povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".


domingo, outubro 30, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Neste mês recebi a visita indesejada de uma velha conhecida, a dor na panturrilha. Por segurança reduzi o volume e a freqüência dos treinos. É provável que, nos próximos meses, siga a mesma estratégia até me ver totalmente livre dessa "presença" desconfortante. Só então voltarei a aumentar o volume.

Foram apenas 59 Km, de um total de 1.291 percorridos ao longo deste ano.


domingo, outubro 16, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
De repente, como num passe de mágica, o tempo se acelera e, num piscar de olhos, uma hora vira fumaça. É assim que, no dia mais curto do ano, começa o horário de verão. Há quem goste dele; há quem o odeie. A motivação para sua existência é econômica, vem de cima, uma imposição, de modo que não há alternativa a não ser a adaptação.

Particularmente, gosto do horário de verão, da ilusão despertada em mim de que nele os dias se alongam e conseguirei chegar mais cedo em casa. E me pego pensando que agora terei tempo para dar uma corridinha à tarde, ou fazer sei lá o quê que nunca é feito porque os dias normais, aparentemente mais curtos, me negavam a oportunidade de realizá-las.

Hoje, por exemplo, o dia rendeu. Às 6:00h já estava correndo. As ruas do bairro, ainda vazias, pareciam indicar que muitos se esqueceram de adiantar o relógio. Se bem que, aos domingos, muitos paulistanos aproveitam para acertar a conta com Morfeu e, convenhamos, o tempo feio, frio, chuvoso, era um convite quase irrecusável para seguir o exemplo do Sol e relegar o primeiro dia do horário de verão ao esquecimento.

Embora aprecie o horário de verão, há algo que me incomoda nessa história toda: é a lembrança de que o horário de verão começa em meados de outubro e isso significa que o ano está a um passo do fim... Mas o ano não começou outro dia? Como é que já estamos em outubro? Como pode ter passado tão depressa? Não sei... Já procurei em vão por meios eficientes capazes de por freio nessa rapidez insana com que o tempo insiste em fluir. Pra que tanta pressa? Pra onde vai tão veloz? Está atrasado? Sei lá... Até parece que o tempo é paulistano... Disso não gosto! Eu, se pudesse, reduziria a velocidade do tempo pela metade e, aí sim, esses dias de horário de verão seriam grandes o bastante para que neles pudesse resgatar aqueles muitos "quês" que aguardam na longa fila da "falta de tempo" pelo momento utópico em que possam vir a acontecer.

Mas não dá pra frear o tempo! E o domingo já passou, num piscar de olhos! Eu até já me preparei para o dia seguinte (vulgo "segundona brava"), que colocará, de fato, o horário de verão na vida de todos que o amam ou odeiam.

Feliz horário de verão para todos!
sexta-feira, outubro 14, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges

O vídeo acima é um excelente documentário sobre a urbanização de São Paulo, uma cidade que nasceu e prosperou inicialmente entre de dois rios (Tamanduateí e Anhangabaú) e que, em seguida, virou as costas para eles em nome do progresso. De igual modo, outros rios foram ocultados das vistas, canalizados, aleijados de seus leitos naturais, cedendo espaço para o "desenvolvimento urbano".

Esses rios, embora ocultos de nossos olhos, continuam a existir e dão sinal de vida nos verões - alagando ruas, reivindicando espaço, ceifando vidas, instaurando o caos...

Conheça um pouco mais da história dessa cidade e de sua infeliz e insensata relação com seus rios. Separe vinte e cinco minutos de seu tempo para assistir a esse documentário. Você certamente não irá se arrepender!

domingo, outubro 02, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Na vida nem sempre podemos fazer o que queremos ou aquilo de que gostamos. Nem sempre, mas às vezes isso se faz possível. São esses momentos especiais, nos quais o fazer se confunde com o prazer, que dão à vida cores e sabores únicos, peculiares, extraordinários.

Mas o que se mostra agradável e especial a uns pode se manifestar abominável e ordinário a outros. Digo isso por estar ciente de que a corrida de rua, fonte de gozo para mim, por certo não o é para muitos que, por sua vez, se entregam a prazeres que não me seduzem.

Tudo bem! Somos assim mesmos. Essas diferenças enriquecem o mundo das relações humanas. Cada um com suas idiossincrasias – palavra pouco comum que significa "maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa" (Dicionário Aurélio). Dito isso, vamos ao meu resumo mensal de corrida de rua.

Setembro foi um mês de recuperação física, após o desgaste decorrente da maratona de Londrina, no final do último mês. Setembro também marcou meu retorno à atividade física regular em uma academia. Minha esposa e eu estamos nos empenhando nesse desafio. Musculação não me agrada, mas é necessária para se ganhar massa magra. O volume de treino caiu em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado, mas ficou num patamar aceitável: 104 quilômetros.

Outubro já começou e o ano avança a passos largos para o fim. Até aqui forma 1.232 quilômetros de treino. Espero fechar o ano com 1.500, pelo menos.

domingo, setembro 11, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Dias marcantes se diferenciam dos demais nem sempre por serem bons ou especiais. Com freqüência, ficam registradas em nossa memória por conterem cenas fortes, inusitadas e até mesmo trágicas e amargas. Tais dias se tornam inesquecíveis, por mais que os tentemos apagar de nosso registro mental.

11 de setembro de 2001 foi um desses dias que começam e nunca terminam. Aqueles que o viveram por certo nunca o esquecerão. Para esses, as torres continuam incandescentes, fumegantes e desabando sobre os sonhos que acalentamos de viver em um mundo melhor, de paz e harmonia entre os povos.

O 11 de setembro nos lembra que somos uma espécie belicosa!

Engendramos armas, construímos trincheiras e convocamos guerra: tudo isso em nome da paz! Elaboramos crenças, inventamos deuses, erguemos templos e invocamos cruzadas: tudo isso para promover a paz e a concórdia... Não consigo entender!

Queremos um mundo melhor para todos, mas nos recusamos a rever nossos conceitos. Estamos convencidos de que o mundo melhor para todos é aquele que concebemos em nossa cabeça e organizamos em forma de crenças, em nome das quais nos dispomos a lutar, a brigar e até mesmo a morrer e a matar.

Quanta tolice, irracionalidade, falta de compreensão e de respeito pelas diferenças.

Lá se vão dez anos. Novas torres estão sendo erguidas e, possivelmente, em algum lugar sombrio, planos sinistros estão sendo arquitetados para pô-las abaixo.

Assim caminha a humanidade!
sábado, setembro 10, 2011 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Com a palavra, Charles Chaplin:

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. 

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Categoria: , | 1 Comentários
Related Posts with Thumbnails