quarta-feira, novembro 11, 2009 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Há tempos que nós, humanos, deixamos de ouvir a voz do corpo. Quando a noite cai, acendemos milhões de lâmpadas que nos dão a ilusão de que o dia prossegue. Dormimos cada vez menos; bocejamos cada vez mais.
Mas ontem foi diferente. Sabe-se lá por que, boa parte do país se viu às escuras em plena noite. Pois é, quem imaginaria que escuridão à noite pudesse vir a ser novidade!?
Antigamente, a noite era escura e ninguém estranhava, mas os tempos mudaram. O homem resolveu dar uma de deus e disse: "haja luz" e a luz passou a brilhar nos centros urbanos. Metrópoles, tais quais São Paulo, passaram a "funcionar" ininterruptamente. Hoje, somos totalmente dependentes dessa luz artificial. Não somente dela, mas, acima de tudo, do que ela representa: energia! Energia que move o mundo moderno e o faz "funcionar".
Ontem me dei conta de que, sem energia, eu também não funciono. Sem ela não sou ninguém, não sou nada... Devo me suicidar?
Fiquei perdido, confuso, sem saber o que fazer, sem ter o que fazer! Sem televisão, sem geladeira, sem computador, sem internet, sem rumo, "sem eira nem beira", sem celular para ligar para a farmácia e pedir um Prozac...
Deus do céu, o que está acontecendo? Fim do mundo? Juízo final? Invasão marciana? Terrorismo? Comecei a "pirar". Prozac não, preciso de luz, de energia ou de Gardenal...
O tempo pisou no freio. Minutos pareciam horas e, depois de uns dois ou três, já estava pra lá de entediado... Melhor ir dormir, antes que me sobrevenha uma crise existencial! (rs)
Foi o que fiz. Deitei, fechei os olhos e ignorei a escuridão!
Mas ontem foi diferente. Sabe-se lá por que, boa parte do país se viu às escuras em plena noite. Pois é, quem imaginaria que escuridão à noite pudesse vir a ser novidade!?
Antigamente, a noite era escura e ninguém estranhava, mas os tempos mudaram. O homem resolveu dar uma de deus e disse: "haja luz" e a luz passou a brilhar nos centros urbanos. Metrópoles, tais quais São Paulo, passaram a "funcionar" ininterruptamente. Hoje, somos totalmente dependentes dessa luz artificial. Não somente dela, mas, acima de tudo, do que ela representa: energia! Energia que move o mundo moderno e o faz "funcionar".
Ontem me dei conta de que, sem energia, eu também não funciono. Sem ela não sou ninguém, não sou nada... Devo me suicidar?
Fiquei perdido, confuso, sem saber o que fazer, sem ter o que fazer! Sem televisão, sem geladeira, sem computador, sem internet, sem rumo, "sem eira nem beira", sem celular para ligar para a farmácia e pedir um Prozac...
Deus do céu, o que está acontecendo? Fim do mundo? Juízo final? Invasão marciana? Terrorismo? Comecei a "pirar". Prozac não, preciso de luz, de energia ou de Gardenal...
O tempo pisou no freio. Minutos pareciam horas e, depois de uns dois ou três, já estava pra lá de entediado... Melhor ir dormir, antes que me sobrevenha uma crise existencial! (rs)
Foi o que fiz. Deitei, fechei os olhos e ignorei a escuridão!
4 comentários:
Gostei da postagem (como sempre), especialmente da frase final:
"Fechei os olhos e ignorei a escuridão!"
Muito boa.
Ebenézer,
Seu blogue tem um selo de reconhecimento em minha página sob o título: SELO DE RECONHECIMENTO - ESTE BLOG É D+. Você poderá indicar o selo para outros dois blogues e responder à pergunta que está na minha postagem.
Parabéns!
"O tempo pisou no freio..." Esse escritor é D+!!
Ufaaaaa fiquei maluca por aqui...li tanto que estou tonta..
Muito bem elaborado o teu blog, um pouco de tudo, muito inteligênte.
Até o teu nome ajuda.. é de escritor!
Fiquei..
Bjs
Gê