quarta-feira, fevereiro 17, 2010 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Neste feriado de carnaval tive a oportunidade de descansar um pouco e fugir da agitação de São Paulo. Desci a serra e busquei refúgio no litoral. É evidente que minha idéia de "refúgio" não foi nada original. Milhares de paulistanos fizeram o mesmo que eu.
Surpresa mesmo foi a presença de vários sóis lá embaixo. Pelo menos um sol para cada paulistano. O calor estava insuportável. Tudo bem que estamos no verão e sabemos que, nessa época do ano, o astro rei costuma se assanhar, mas desta vez ele exagerou na dose. Mesmo com os ventiladores trabalhando em altíssima rotação, o alívio era mínimo. Bastava uma piscada para se começar a suar, mais uma para se desidratar, e na terceira corria-se sério risco de se liquefazer.
Lembrei-me das pragas do Apocalipse. Uma delas dizia que nos últimos dias o Sol se aqueceria sete vezes mais. Sete? Parecia-me que havia, lá embaixo, uns "setenta vezes sete" sóis pulando carnaval e pondo fogo no mar. Isso mesmo, a água do mar não estava fria, estava morna e com viés de alta.
Lembrei-me também da Divina Comédia e, por alguns instantes, cheguei a acreditar na existência do inferno. O inferno não é um lugar bem quente? Pois é, senti-me como se estivesse na ante-sala dele. Não cheguei a ver o Capeta, mas notei alguns vultos estranhos tremulando no ar... Miragens, insolação ou percepção extra-sensorial?
Calor à parte, dei uma bela descansada e consegui me desligar do dia-a-dia de São Paulo. Melhor teria sido se o Sol também tivesse se desligado um pouco...
Surpresa mesmo foi a presença de vários sóis lá embaixo. Pelo menos um sol para cada paulistano. O calor estava insuportável. Tudo bem que estamos no verão e sabemos que, nessa época do ano, o astro rei costuma se assanhar, mas desta vez ele exagerou na dose. Mesmo com os ventiladores trabalhando em altíssima rotação, o alívio era mínimo. Bastava uma piscada para se começar a suar, mais uma para se desidratar, e na terceira corria-se sério risco de se liquefazer.
Lembrei-me das pragas do Apocalipse. Uma delas dizia que nos últimos dias o Sol se aqueceria sete vezes mais. Sete? Parecia-me que havia, lá embaixo, uns "setenta vezes sete" sóis pulando carnaval e pondo fogo no mar. Isso mesmo, a água do mar não estava fria, estava morna e com viés de alta.
Lembrei-me também da Divina Comédia e, por alguns instantes, cheguei a acreditar na existência do inferno. O inferno não é um lugar bem quente? Pois é, senti-me como se estivesse na ante-sala dele. Não cheguei a ver o Capeta, mas notei alguns vultos estranhos tremulando no ar... Miragens, insolação ou percepção extra-sensorial?
Calor à parte, dei uma bela descansada e consegui me desligar do dia-a-dia de São Paulo. Melhor teria sido se o Sol também tivesse se desligado um pouco...
3 comentários:
Estivemos descansando em Campos do Jordão-SP. Mesmo lá havia um calorzinho durante o dia. À noite a situação aliviava. Podia-se dormir usando cobertor. Dá para acreditar? Por essa e outras estou de olho num terreno por lá. Detesto o calor e Campos do Jordão parece um paraíso.
SDS
O nível de radiação solar chegou a 13 em uma escala que vai até 14.
Você arriscou dar uma corridinha beira-mar?
Esse calorão no litoral foi apenas uma vaga sombras de como é Rondônia em praticamente to-dos-os-dias do ano. Ih... será que tem gente que ainda quer conhecer a região Norte?