sábado, setembro 11, 2010 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito.
Relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas vezes levaria a sério.
Seria até menos higiênico.
Correria mais riscos.
Viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a lugares onde nunca fui. Tomaria mais sorvete e menos sopa. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto de sua vida.
Claro que tive momentos de alegria mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não o sabem, disso é feito a vida, só de momentos.
Não percam o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um Termômetro, uma bolsa de àgua quente, um guarda- chuva e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
E brincaria com mais crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente...
Mas já tenho 80 anos...
Observação: "Instantes" de Jorge Luiz Borges
Não tentaria ser tão perfeito.
Relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas vezes levaria a sério.
Seria até menos higiênico.
Correria mais riscos.
Viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a lugares onde nunca fui. Tomaria mais sorvete e menos sopa. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto de sua vida.
Claro que tive momentos de alegria mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não o sabem, disso é feito a vida, só de momentos.
Não percam o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um Termômetro, uma bolsa de àgua quente, um guarda- chuva e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres
E brincaria com mais crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente...
Mas já tenho 80 anos...
Observação: "Instantes" de Jorge Luiz Borges
2 comentários:
É para parar e pensar...
A arte de viver consiste justamente em se manter o equilíbrio entre a prudência e a imprudência, entre previdência e o deixar rolar, entre o ser aquilo que a sociedade espera que sejamos e o ser nós mesmos.