quarta-feira, novembro 28, 2007 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Parece natural que se viva um dia de cada vez. Porém, na prática, não é bem isso que acontece. Fisicamente estamos sempre aqui, não, porém, com a mente. Esta se sente livre para vaguear no tempo, navegando ora nas águas turvas do passado, ora nos mares desconhecidos do futuro. Viver no presente, isto é, permanecer integralmente aqui e agora, requer o equilíbrio que a maioria de nós não aprendeu a cultivar.
Ditados populares tais como "viva um dia de cada vez" ou "viva o hoje pois o ontem se foi e o amanhã talvez não chegue", estimulam-nos a viver sabiamente no hoje. Contudo, esse incentivo reconhecidamente frágil perde-se como água em terra seca diante da onipotente presença de provocações contrárias e constantes, que nos instigam a abandonar o "agora" recuando para o "antes" ou avançando para o "depois". Hei-las inseridas na propaganda consumista, embutidas nas telenovelas, camufladas nas propostas de educação para o trabalho, implícitas e explícitas até mesmo na mais corriqueira conversa informal. Como exemplo, vale lembrar aquela pergunta ingênua dirigida a quase toda criança: "o que você vai ser quando crescer"?
Não há crime em planejar o futuro, antes, tal atitude é necessária e deve ser estimulada. De igual modo, relembrar o passado não pode e nem deve ser considerado um delito. Ter uma história e refletir sobre ela é um dos diferenciais que nos caracterizam como humanos e nos elevam a um patamar acima daquele ocupado pelos animais irracionais. O que nos falta, na minha opinião, é o equilíbrio para lidar com o passado e o futuro, na medida certa, de modo a dispor de tempo para o tempo que se chama "presente" – dádiva a ser desfrutada agora, com prudência e gratidão.
Vejamos alguns conselhos que talvez possam nos ajudar na difícil tarefa de viver um dia de cada vez:
Ditados populares tais como "viva um dia de cada vez" ou "viva o hoje pois o ontem se foi e o amanhã talvez não chegue", estimulam-nos a viver sabiamente no hoje. Contudo, esse incentivo reconhecidamente frágil perde-se como água em terra seca diante da onipotente presença de provocações contrárias e constantes, que nos instigam a abandonar o "agora" recuando para o "antes" ou avançando para o "depois". Hei-las inseridas na propaganda consumista, embutidas nas telenovelas, camufladas nas propostas de educação para o trabalho, implícitas e explícitas até mesmo na mais corriqueira conversa informal. Como exemplo, vale lembrar aquela pergunta ingênua dirigida a quase toda criança: "o que você vai ser quando crescer"?
Não há crime em planejar o futuro, antes, tal atitude é necessária e deve ser estimulada. De igual modo, relembrar o passado não pode e nem deve ser considerado um delito. Ter uma história e refletir sobre ela é um dos diferenciais que nos caracterizam como humanos e nos elevam a um patamar acima daquele ocupado pelos animais irracionais. O que nos falta, na minha opinião, é o equilíbrio para lidar com o passado e o futuro, na medida certa, de modo a dispor de tempo para o tempo que se chama "presente" – dádiva a ser desfrutada agora, com prudência e gratidão.
Vejamos alguns conselhos que talvez possam nos ajudar na difícil tarefa de viver um dia de cada vez:
Dalai Lama: "Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto hoje é o dia certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo acreditar...".
Charles Chaplin: "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos".
Carlos Drummond de Andrade: "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional".
Anônimo: "Viva cada dia como se fosse o último - um dia você acerta".
Categoria:
vida
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