segunda-feira, fevereiro 02, 2009 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
A história da Palestina está recheada de conflitos. O poema abaixo, extraído do livro "Poesia Palestina de Combate" foi recitada por um jovem poeta anônimo pouco antes de morrer enforcado, numa manhã de 1936:
Ó noite
Deixa que o prisioneiro termine os seus lamentos.
Não creias que é o medo
Que provoca as lágrimas.
Se choro é por minha pátria
E pelas crianças que deixarei em casa.
Quem lhes dará pão depois de mim
Se, antes de mim, meus dois irmãos
Foram também
Enforcados...
Ó noite
Deixa que o prisioneiro termine os seus lamentos.
Não creias que é o medo
Que provoca as lágrimas.
Se choro é por minha pátria
E pelas crianças que deixarei em casa.
Quem lhes dará pão depois de mim
Se, antes de mim, meus dois irmãos
Foram também
Enforcados...
2 comentários:
Eu chamaria isso de poesia dramática. Aquele tipo de poema que nos mostra que o poço, no qual se está, pode afundar em direção ao abismo sem fim...
Sempre quando ouço notícias sobre o conflito na Palestina, penso em quanto ainda falta para o ser humano aprender sobre sua sobrevivência neste minúsculo e insignificante planeta, que gira em torno de uma estrelinha meia-boca, que é apenas uma simples estrela entre bilhões de outras desta galáxia, e que por sua vez é somente uma simples galáxia entre bilhões de outras espalhadas pelo espaço sideral.