sábado, junho 19, 2010 | Autor: Ebenézer Teles Borges
Ontem ele se foi. Partiu sem dizer adeus. Deixou-nos para não mais voltar. José Saramago, escritor português, Nobel de literatura em 1998, não mais está entre nós. Morreu!

Sua morte, contudo, não representa necessariamente o seu fim. É certo que Saramago sobreviverá em suas obras e na memória dos muitos admiradores que conquistou em seus 87 anos de vida. Contudo, é inegável que sua subjetividade (sua capacidade de sentir, pensar, recordar, decidir, desejar), aquilo que o caracterizava e o distinguia de todos os demais, chegou ao fim, acabou, pereceu... Saramago faleceu.

Lamento...

Há quem creia em vida após a morte. Saramago não se situava entre esses. Para ele, só se vive uma vez. E foi com essa convicção que ele viveu e escreveu sua história. Ontem, o último parágrafo foi redigido e encerrado com o ponto final definitivo.
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4 comentários:

On 19 de junho de 2010 às 09:14 , Cleiton Heredia disse...

E o pior de tudo é que eu só fiquei sabendo que este cidadão existia e fez o que fez depois que ele morreu.

 
On 19 de junho de 2010 às 18:06 , Enéias Teles Borges disse...

Interessante que mesmo durante a Copa do Mundo os jornais deram imenso destaque ao seu falecimento. Fato importante: destaque dado á lingua portuguesa. Era um dos poucos com tamanha capacidade.

Acredito que muitos criacionistas, especialmente cristãos, estão aliviados com a sua partida. A ICAR que o diga.

SDS

 
On 21 de junho de 2010 às 23:08 , Michelle Borges disse...

Tio!
Que texto bonito! É sempre triste quando vivenciamos uma perda desse tamanho! =(

 
On 21 de setembro de 2011 às 18:08 , Anônimo disse...

pensei q o cara tava vivo.

 
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