sábado, março 15, 2008 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
O último sábado do verão amanheceu com cara de inverno. Olhei pela janela do quarto e saudei o dia que acabara de nascer. Observei que o sol, mais preguiçoso que eu, ainda estava deitado e se escondia sob espesso cobertor de nuvens plúmbeas. Por um breve instante me senti tentado a lhe seguir o exemplo e retornar à cama, agasalhar-me sob a manta quente e aconchegante e dar vazão ao ócio, aproveitando o sábado (que significa "descanso") para me recuperar da semana exaustiva que chegava ao fim.
Mas, se por um lado o corpo se sentia seduzido por cama e repouso, por outro, a mente se mostrava inquieta e faminta por ação. Ainda bem que ação mental combina com inércia corporal e assim, reconciliado interiormente, pus-me a pensar e, em seguida, a entreter um diálogo amistoso e sereno com minha esposa, diálogo esse que se enveredou pelos meandros da lingüística e da crítica textual. Reconheço que, para muitos, tal assunto não seria objeto de conversa serena e agradável, e sim um tema acre, maçante e impróprio para uma manhã de sábado. Não é esse o nosso caso. Minha esposa é especialista em língua portuguesa e lingüística e eu sofro de uma atração (quase) insana por línguas (quase) mortas, como grego antigo, latim, hebraico e o brasileiríssimo tupi. E foi nessa conversa amistosa que a ouvi repetir uma interessante definição de leitura, sobre a qual gostaria de refletir um pouco: "Ler é atribuir sentido".
Ler não é apenas decifrar um código. Decifrar implica em conhecer a correspondência entre um conjunto de símbolos gráficos e seu equivalente valor fonético-visual. Em outras palavras, decifrar é tão somente decodificar. Dá-se o nome de "analfabeto funcional" a quem consegue somente decodificar a escrita sem, contudo, interpretar o sentido do texto como um todo. No Brasil, por exemplo, embora o percentual de analfabetos seja de apenas 11,8%, o índice de analfabetismo funcional é assustador, chegando a 75% da população.
Toda essa conversa sobre leitura e atribuição de sentido derivou de um comentário inicial a respeito do texto bíblico. Nossa formação religiosa nos ensinara a enxergar a Bíblia como um livro especial, tanto em sua concepção quanto em sua preservação ao longo das eras. Por muito tempo cremos na existência de uma verdade exarada em suas páginas. Assim sendo, suas palavras e textos encerravam, em si mesmas, verdades preservadas milagrosamente e que, se entendidas "corretamente", poderiam explicar o enigma da vida, elucidar os mistérios do passado e desvelar os segredos do futuro. Em contraposição a essa crença, a realidade nos apresentava um panorama diferente, de contradição dentro da própria comunidade crente, de falta de consenso quanto à interpretação "verdadeira" e "indiscutível" do texto bíblico. Há centenas de denominações religiosas cristãs, todas supostamente fundamentadas na Bíblica, cada uma com suas peculiaridades que as põem em rota de colisão com as demais. O cenário, como um todo, é caótico, isto é, há tantas diferenças interpretativas, que inviabilizam a união dessas igrejas em torno de um corpo doutrinário comum, apoiado no texto bíblico, que é único.
Parte 1 – Palavras de Jesus:
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas [isto é, guerras, terremotos etc.], sabei que está próximo, às portas [isto é, Jesus em breve voltará à terra]. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.32-35).
Qual é o "verdadeiro" sentido dessa parábola? ("parábola" é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta). Como entendê-la e interpretá-la?
Hall Lindsey, famoso evangelista e escritor cristão, expôs sua interpretação desse texto num livro que se tornou campeão de vendas nas décadas de 70 e 80: "A Agonia do Grande Planeta Terra". Tive a oportunidade de ler essa obra em algum momento da década de 1980. Resumidamente ele concluiu o seguinte:
1. Parábola da Figueira – A palavra "figueira" é usada diversas vezes na Bíblia como uma imagem da nação de Israel. Hall Lindsey assumiu que, nessa parábola, a figueira é, de fato, Israel.
2. Quando os ramos da figueira se renovarem e as folhas brotarem... – Israel (a figueira), após um período de inverno, isto é, de inexistência política reconhecida, voltaria à vida, voltaria a florescer como nação. Isso, segundo ele, aconteceu em 1948 quando o estado de Israel foi criado e legitimado pela ONU.
3. Não passará essa geração sem que tudo se cumpra, isto é, sem que Jesus volte – Ele se perguntou: quanto dura uma geração em termos bíblicos? Aproximadamente quarenta anos, foi a resposta assumida. O resto é aritmética básica: 1948 + 40 = 1988. Portanto, o fim desta civilização e o regresso de Jesus à terra deveriam ocorrer em algum momento até 1988, quarenta anos após a reemergência de Israel como nação.
4. Passarão os céus e a terra, mas não as minhas [de Jesus] palavras – Eis aqui a garantia de que isso, de fato, aconteceria.
Referências:
[1] Alfabetização e Construção de um Sentido na Produção Textutal - www.cereja.org.br/arquivos_upload/Cleusa%20Maria%20AMatos_out2005.pdf
Mas, se por um lado o corpo se sentia seduzido por cama e repouso, por outro, a mente se mostrava inquieta e faminta por ação. Ainda bem que ação mental combina com inércia corporal e assim, reconciliado interiormente, pus-me a pensar e, em seguida, a entreter um diálogo amistoso e sereno com minha esposa, diálogo esse que se enveredou pelos meandros da lingüística e da crítica textual. Reconheço que, para muitos, tal assunto não seria objeto de conversa serena e agradável, e sim um tema acre, maçante e impróprio para uma manhã de sábado. Não é esse o nosso caso. Minha esposa é especialista em língua portuguesa e lingüística e eu sofro de uma atração (quase) insana por línguas (quase) mortas, como grego antigo, latim, hebraico e o brasileiríssimo tupi. E foi nessa conversa amistosa que a ouvi repetir uma interessante definição de leitura, sobre a qual gostaria de refletir um pouco: "Ler é atribuir sentido".
Ler não é apenas decifrar um código. Decifrar implica em conhecer a correspondência entre um conjunto de símbolos gráficos e seu equivalente valor fonético-visual. Em outras palavras, decifrar é tão somente decodificar. Dá-se o nome de "analfabeto funcional" a quem consegue somente decodificar a escrita sem, contudo, interpretar o sentido do texto como um todo. No Brasil, por exemplo, embora o percentual de analfabetos seja de apenas 11,8%, o índice de analfabetismo funcional é assustador, chegando a 75% da população.
Toda essa conversa sobre leitura e atribuição de sentido derivou de um comentário inicial a respeito do texto bíblico. Nossa formação religiosa nos ensinara a enxergar a Bíblia como um livro especial, tanto em sua concepção quanto em sua preservação ao longo das eras. Por muito tempo cremos na existência de uma verdade exarada em suas páginas. Assim sendo, suas palavras e textos encerravam, em si mesmas, verdades preservadas milagrosamente e que, se entendidas "corretamente", poderiam explicar o enigma da vida, elucidar os mistérios do passado e desvelar os segredos do futuro. Em contraposição a essa crença, a realidade nos apresentava um panorama diferente, de contradição dentro da própria comunidade crente, de falta de consenso quanto à interpretação "verdadeira" e "indiscutível" do texto bíblico. Há centenas de denominações religiosas cristãs, todas supostamente fundamentadas na Bíblica, cada uma com suas peculiaridades que as põem em rota de colisão com as demais. O cenário, como um todo, é caótico, isto é, há tantas diferenças interpretativas, que inviabilizam a união dessas igrejas em torno de um corpo doutrinário comum, apoiado no texto bíblico, que é único.
A conclusão a que chego é que ou o "verdadeiro sentido" não é atributo inerente ao texto (ou "apenas" ao texto), ou de fato "ler é atribuir sentido". Nesse caso, cada pessoa letrada (excluem-se aqui os analfabetos funcionais) interpreta o texto bíblico em conformidade com sua essência, na qual se incluem vários fatores: lingüísticos, cognitivos, históricos, socioculturais, interacionais, entre outros [1]. Para confirmar essa suspeita, vou recorrer à exemplificação. Temo, contudo, que este exemplo não seja plenamente compreendido por aqueles que não têm intimidade com o texto bíblico e com as tradições cristãs. Se for esse o seu caso, peço-lhe desculpas, antecipadamente. Tentarei ser didático, estruturando o exemplo em duas partes: (1) citarei um texto bíblico contendo palavras atribuídas a Jesus e (2) apresentarei uma leitura, isto é, uma atribuição de sentido amplamente aceita num passado recente, e atualmente descartada.
Parte 1 – Palavras de Jesus:
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas [isto é, guerras, terremotos etc.], sabei que está próximo, às portas [isto é, Jesus em breve voltará à terra]. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.32-35).
Parte 2 – Busca do sentido do texto.
Qual é o "verdadeiro" sentido dessa parábola? ("parábola" é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta). Como entendê-la e interpretá-la?
Hall Lindsey, famoso evangelista e escritor cristão, expôs sua interpretação desse texto num livro que se tornou campeão de vendas nas décadas de 70 e 80: "A Agonia do Grande Planeta Terra". Tive a oportunidade de ler essa obra em algum momento da década de 1980. Resumidamente ele concluiu o seguinte:
1. Parábola da Figueira – A palavra "figueira" é usada diversas vezes na Bíblia como uma imagem da nação de Israel. Hall Lindsey assumiu que, nessa parábola, a figueira é, de fato, Israel.
2. Quando os ramos da figueira se renovarem e as folhas brotarem... – Israel (a figueira), após um período de inverno, isto é, de inexistência política reconhecida, voltaria à vida, voltaria a florescer como nação. Isso, segundo ele, aconteceu em 1948 quando o estado de Israel foi criado e legitimado pela ONU.
3. Não passará essa geração sem que tudo se cumpra, isto é, sem que Jesus volte – Ele se perguntou: quanto dura uma geração em termos bíblicos? Aproximadamente quarenta anos, foi a resposta assumida. O resto é aritmética básica: 1948 + 40 = 1988. Portanto, o fim desta civilização e o regresso de Jesus à terra deveriam ocorrer em algum momento até 1988, quarenta anos após a reemergência de Israel como nação.
4. Passarão os céus e a terra, mas não as minhas [de Jesus] palavras – Eis aqui a garantia de que isso, de fato, aconteceria.
Considerações finais...
Estamos em 2008, vinte anos após a data limite sugerida por Hall Lindsey, e Jesus ainda não voltou. Cabe aqui refazer a pergunta: qual é o sentido dessa parábola contada pelo Mestre?
Ao longo da História, certamente houve várias interpretações diferentes - e divergentes - desse texto. Cada leitor, movido por convicções sinceras e sentimentos verdadeiros, atribuiu a ele um determinado sentido. Apesar disso, ouso afirmar que esse texto permanece virgem, instigante e disponível a quem o queira ler. Cada novo leitor o verá com novos olhos e, nessa interação, um novo sentido poderá aflorar... Parece magia. Recriação. Renovação. Mas é apenas leitura, afinal, "ler é atribuir sentido".
Referências:
[1] Alfabetização e Construção de um Sentido na Produção Textutal - www.cereja.org.br/arquivos_upload/Cleusa%20Maria%20AMatos_out2005.pdf
Categoria:
bíblia,
interpretação de texto
|
9 comentários:
Excelente texto. Suas postagens precisam ser mais constantes.
Abraços.
Diante de sua postagem me pergunto: Seria possível atribuirmos o verdadeiro significado às Escrituras, quando nem entre nós (adventistas) existe consenso?
Alguns adventistas enxergam na Bíblia a Trindade, outros não. Alguns são pré-lapsarianos outros pós. Alguns interpretam Daniel da forma tradicional, outros, tais como Desmond Ford, possuem uma outra interpretação. E por aí vai.
O Búllon, por exemplo, interpreta a árvore da ciência do bem e do mal como tendo sido substituída pelo dízimo: Deus disse para não tocar e se desobedecer sofre as consequências. Alguns consideram tal atribuição de sentido como uma tremenda forçada de barra.
Um dos livros que quero ler ainda este ano é "O que Jesus disse e o que Jesus não disse". Dizem que é uma crítica textual muito interessante.
Não faz muito tempo que tenho aprendido que o atribuir sentido à vida está apenas em nossas mãos: sentir-se feliz (ou triste!), construir momentos dignos de serem vividos e relembrados, depende apenas de nós... Nossas conversas, essa troca deliciosa de idéias, tem valido a pena.
Com carinho...
amigo segundo o salmo 90 geração e o tempo de vida de uma pessoa que varia entre 70 e 80 anos e não somente 40 anos,
Olá Admir,
Obrigado pelo comentário. Quando redigi esse post, preocupei-me em apresentar as idéias de "Hall Lindsey" (das quais discordo) sem entrar nos méritos de cada argumento. Ele trabalhou com gerações de 40 anos e me limitei em citá-lo.
Quanto ao seu argumento, ancorado no salmo 90, parece-me,no mínimo, questionável. Penso que "geração" e "expectativa de vida" sejam medidas diferentes. Entendo que este salmo esteja discorrendo sobre expectativa (ou esperança) de vida do ser humano.
E já que estamos usando a Bíblia como referência, é bom lembrar que o livro de Êxodo sugere 40 anos como o período aproximado de uma geração. Esse foi o tempo necessário para que a geração que saiu do Egito morresse no deserto, sem herdar a terra prometida..
Como você pode ver, há controvérsias.
Um abraço.
Interessante... hoje, revendo seus textos que falam (também) de textos, leituras e atribuição de sentido, deparei-me com este. Aliás, muito bem escrito, argumentação coerente e ótima articulação da linguagem.
Não é curioso como cada um lê os textos e a vida com os olhos que tem? Sempre haverá controvérsias, interpretações diferentes... tudo depende do parâmetro escolhido, do ponto de vista que se quer defender.
E por falar em 40, esse é um número bem simbólico/significativo nas Escrituras, não?
Um abraço!
GN.49.1) – AJUNTAI-VOS E EU VOS FAREI SABER O QUE VOS HÁ DE ACONTECER NOS TEMPOS VINDOUROS:(TB.12.6) – BENDIZEI AO DEUS DO CÉU, E DAÍ-LHE GLÓRIA DIANTE DE TODOS OS VIVENTES, POR TER USADO CONVOSCO DA SUA MISERICÓRDIA: O seu poder há de espiritualizar as almas de todos os Homens de bom senso, e de todas as Mulheres de boa fé; que alcançaram a verdade cientifica revelada na “EXORTAÇÃO DO SABER”; e que também já passaram a interagir com o Cristo Vivo, ao publicarem o chamamento que o nosso Pai Comum tem feito aos Filhos e Filhas do amor eterno, e que já começaram a renascer espiritualmente para a vida eterna.
Aqueles que buscaram as boas novas na “Bibliogenese de Israel”, já vislumbraram a herança espiritual que a Providência Divina nos legou, e também já saberão se auto-reciclar na Lei do Senhor que nos impõe a recomposição da literatura bíblica, para formar os Cristãos Conscientes que hão de consumar a Profecia Sagrada, conforme já tem sido demonstrado, assim:
(EX.) – O SEGUNDO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO ÊXODO: OS DESCENDENTES DE JACÓ NO EGITO. Estas 60 letras e 5 sinais recompostos, revelam que: É O CONJUNTO DE EX-SEGRÊDOS: O LEGADO DE VIDA CÓSMICA E O DESTINO DOS HOMENS.
Outro exemplo:
(JR) – JEREMIAS: A VOCAÇÃO DE JEREMIAS. São 26 letras e 3 sinais que dizem: CRIEI A AÇÃO DO SER: VEJAM E SEJAM.
(JB.29.22) - RECEBEI O ESPÍRITO SANTO! (1CO.11.1) – SEDE MEUS IMITADORES COMO TAMBÉM EU SOU DE CRISTO.
(Na verdade, Deus nos concedeu o livre arbítrio, a fim de que pudessemos agir tanto divinamente, como diabolicamente; segundo a nossa formação, na proporção da nossa graça em Cristo Jesus).
O ALTISSIMO JÁ FAZ JUSTIÇA NA TERRA COM A DESTRA DO CRISTO:
(JR.33.2) – Assim diz o Senhor que faz estas cousas, o Senhor que as forma para as estabelecer (Senhor é o seu nome): (JÓ.9.19) Se se trata da força do Poderoso, ele dirá: Há meio século eu me tornei escravo da liberdade do meu próprio Ser em Cristo, empenhado em esquadrinhar o Tratado Bíblico, no afã de me preparar como Guia dos Guias espirituais, para poder conduzir o povo de Deus à terra prometida. Tenho testado as almas nessa fé, e muitas terão dificuldades em alcançar a relevância dessa obra, dado a sua complexidade aliada à descrença reinante nessa terra pagã e sem futuro. Mas Deus é testemunho de que é com a mais pura das intenções que exorto o estudo acurado da nossa bibliogênese; porque sei que essa humanidade infiel e pervertida, já não poderá subsistir sem o conhecimento que Jesus nos passa através dela.
(LV.17.12) – Portanto, tenho dito aos filhos de Israel: (SL.5811) – Na verdade, há recompensa para o justo, há um Deus, com efeito, que julga na terra: (1CO.9.3) – A minha defesa perante os que me interpelam é esta: É o Espírito Santo que revela ao mundo o ex-segredo guardado nas 98 letras e 7 sinais desta parábola:
(NM.16.28) – ENTÃO, DISSE MOISÉS: NISTO CONHECEREIS QUE O SENHOR ME ENVIOU A REALIZAR TODAS ESTAS OBRAS, QUE NÃO PROCEDEM DE MIM MESMO:
(MC.14.27) – Todos vós vos escandalizareis porque está escrito:
E CRISTO DIZ AOS HOMENS CONSCIENTES: ESTÃO VENDO QUE ESSE SER É MEU ESPÍRITO EM ARNALDO RIBEIRO, NAS MÃOS DO HOMEM QUE AMA.
(GL.4.16) – Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade? (JÓ.19.4) – Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro. (1CO.4.3) – Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano, nem eu julgo a mim mesmo; (1CO.4.3) – porque se julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. (2CO.5.10) – Importa que compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.(HB.10.30) – Óra, nós conhecemos Aquele que disse: A mim pertence a vingança, Eu retribuirei.
BUSCANDO ÈLOS ESPIRITUAIS DO AMOR ETERNO:
Na verdade, o nosso Criador já consagrou essa Criatura louca, que se auto-criou como “o primeiro elo espiritual de Deus da nova era”, pelo poder da sua fé consciente, e que vem agindo como tal para religar o céu e a terra, para unir os irmãos espirituais em Cristo, trabalhando na obra comum da nossa criação.
Com 60 letras e 6 sinais os Profetas escreveram na Bíblia:
(2SM) – O SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL: DAVI RECEBE A NOTICIA DA DERROTA E MORTE DE SAUL:
Com estes mesmos caracteres escreveram na Bibliogênese:
DEUS TEM SEU ELO DE VERDADE NA VIDA: ARNALDO RIBEIRO AGE E LUTA COMO CRISTO:
Agora eu também já formalizo esta Convocação Divina, recompondo as 48 letras e os 5 sinais deste título bíblico, assim:
(LM)–LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: JERUSALÉM, DESTRUIDA E DESOLADA:
Meus Irmãos de fé:
SEJAM ÈLOS DE MIM NA TERRA, SERÃO LEALDADE E JUSTIÇA DE DEUS:
(MT.25.37) – Então perguntarão os Justos: Até quando os manipuladores da mídia se comportarão como cegos, surdos e mudos, ante à incontestável presença de Jesus Cristo entre nós, a despeito das evidências expostas na internet? Até quando privarão o grande público desse saber viver em Cristo, perpetuando a ignorância, a exploração desavergonhada, e o sofrimento do nosso povo? (JÓ.19.7) - Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido: Grito: Socorro! Porém não há Justiça! (JÓ.21.14) - E são estes os que disseram è Deus: Retira-te de nós! Não desejamos conhecer os teus caminhos; (1PE.4.5) – os quais hão de prestar contas Àquele que é competente para julgar vivos e mortos! (LC.11.17) – E sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: (MT.17.17) – Ó geração incrédula e perversas! Até quando estarei convosco? Até quando vós sofrerei? (LC.825) – Onde está a vossa fé?