domingo, janeiro 02, 2011 |
Autor: Ebenézer Teles Borges
Estive lá, desta vez para acompanhar um sobrinho que estreava na prova. Foi dada a largada e permanecemos juntos por uns cem ou duzentros metros e quando passei pela linha de largada já o havia perdido de vista. A partir dali segui meu caminho, ciente de minhas limitações físicas.
Já vivi momentos de grande empolgação em algumas São Silvestres. Desta vez, contudo, estava mais preocupado em concluir a prova sem andar e sem sentir dores. O tempo me ensinou a respeitar os limites do corpo. 2010 foi um ano em que treinei pouco. Não fui constante, por falta de tempo. Nesse aspecto, 2010 foi um ano frustrante.
Estranhamente, percebi que já era possível trotar assim que passava pela linha de largada. Havia uns 22 ou 23 mil inscritos, além dos penetras, mas a muvuca me pareceu menor.
Superei o primeiro quilômetro, na Av. Paulista, e comecei a percorrer o trecho em decida. Resolvi me poupar... O tempo foi passando como sempre. Muita gente apoiando e a multidão animada fluia como rio. Vencidos os cinco primeiros quilômetros, já no Elevado Costa e Silva (vulgo "milhocão"), percebi que fizera bem a lição de casa e estava inteiro, pronto para encarar os dez quilômetros restantes.
Meu ritmo era lento. Sabia que não adiantava forçar. Fui ultrapassado por crianças, idosos e fantasiados. Pensava em aumentar o ritmo para acompanhá-los, mas me continha e seguia em meu ritmo pangaré.
O tempo ajudou bastante. Céu nublado e temperatura amena. Nada de sol. Às vezes uma brisa fresca nos fazia esquecer que estamos no verão. Nessas condições favoráveis, eu corria com leveza e facilidade. Corria à moda antiga, sem a tecnologia que sempre me acompanha nos treinos e corridas. Sem GPS, sem frequencímetro, apenas um cronômetro, que me diza que meu ritmo era relativamente constante.
Agora já estava na Av. Rio Branco, no quilômetro dez e ainda me sentindo em ótimo estado, com reserva para encarar o trecho em subida e a famosa Brigadeiro.
De fato, não foi difícil subir a Brigadeiro. Mantive o ritmo e ainda dei um sprint na chegada, fechando em 01:19:48h e com a sensação agradável de ainda ter reserva para prosseguir correndo por mais uns cinco quilômetros. E isso que acontece quando, cientes de nossas limitações, respeitamos o corpo e corremos de maneira consciente.
Resumo:
Do quilômetro 1 ao 5 – Média de 05:26 min/km
Do quilômetro 6 ao 10 – Média de 05:20 min/Km
Do quilômetro 11 ao 15 – Média de 05:11 min/Km
Quando a meu sobrinho, ele terminou muito feliz e em menos de duas horas.
Já vivi momentos de grande empolgação em algumas São Silvestres. Desta vez, contudo, estava mais preocupado em concluir a prova sem andar e sem sentir dores. O tempo me ensinou a respeitar os limites do corpo. 2010 foi um ano em que treinei pouco. Não fui constante, por falta de tempo. Nesse aspecto, 2010 foi um ano frustrante.
Estranhamente, percebi que já era possível trotar assim que passava pela linha de largada. Havia uns 22 ou 23 mil inscritos, além dos penetras, mas a muvuca me pareceu menor.
Superei o primeiro quilômetro, na Av. Paulista, e comecei a percorrer o trecho em decida. Resolvi me poupar... O tempo foi passando como sempre. Muita gente apoiando e a multidão animada fluia como rio. Vencidos os cinco primeiros quilômetros, já no Elevado Costa e Silva (vulgo "milhocão"), percebi que fizera bem a lição de casa e estava inteiro, pronto para encarar os dez quilômetros restantes.
Meu ritmo era lento. Sabia que não adiantava forçar. Fui ultrapassado por crianças, idosos e fantasiados. Pensava em aumentar o ritmo para acompanhá-los, mas me continha e seguia em meu ritmo pangaré.
O tempo ajudou bastante. Céu nublado e temperatura amena. Nada de sol. Às vezes uma brisa fresca nos fazia esquecer que estamos no verão. Nessas condições favoráveis, eu corria com leveza e facilidade. Corria à moda antiga, sem a tecnologia que sempre me acompanha nos treinos e corridas. Sem GPS, sem frequencímetro, apenas um cronômetro, que me diza que meu ritmo era relativamente constante.
Agora já estava na Av. Rio Branco, no quilômetro dez e ainda me sentindo em ótimo estado, com reserva para encarar o trecho em subida e a famosa Brigadeiro.
De fato, não foi difícil subir a Brigadeiro. Mantive o ritmo e ainda dei um sprint na chegada, fechando em 01:19:48h e com a sensação agradável de ainda ter reserva para prosseguir correndo por mais uns cinco quilômetros. E isso que acontece quando, cientes de nossas limitações, respeitamos o corpo e corremos de maneira consciente.
Resumo:
Do quilômetro 1 ao 5 – Média de 05:26 min/km
Do quilômetro 6 ao 10 – Média de 05:20 min/Km
Do quilômetro 11 ao 15 – Média de 05:11 min/Km
Quando a meu sobrinho, ele terminou muito feliz e em menos de duas horas.
Categoria:
corrida de rua
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